O presidente Jair Bolsonaro anuncia amanhã que está deixando o PSL. Vai ficar por um tempo sem partido, enquanto trata da criação de uma nova sigla.
A decisão de Bolsonaro tem implicação direta na eleição municipal em Mossoró.
Explico: o PSL era dado por Carlos Augusto Rosado como favas contadas para integrar a coligação de apoio a reeleição da prefeita Rosalba Ciarlini.
Carlos contava, para isso, com a amizade e entendimento com o deputado General Girão, que tem sido visto como o controlador real do PSL aqui no Estado.
O apoio do PSL fazia parte os planos rosalbistas para que ela tivesse o maior tempo de rádio e TV para a propaganda eleitoral. O PSL é o partido com maior número de deputados na Câmara e por isso, tem maior peso na distribuição dos tempos de propaganda eleitoral.
Embora Bolsonaro esteja saindo do PSL e mesmo que a maioria dos deputados saiam da sigla, por fidelidade ao presidente da República, a lei garante que para efeitos de contabilização dos tempos de propaganda e distribuição de verbas partidárias, permanece a contagem inicial conforme as bancadas à época da posse.
Sendo assim, os acontecimentos podem levar Carlos Augusto e Rosalba a darem adeus ao tempinho extra de rádio e TV.
E se os que ficarem com a sigla em Mossoró forem para o bloco de oposição, darão de bandeja um tempo precioso de vantagem para a propaganda.
Então, todos de olhos, nos rumos do PSL em Mossoró.