Quando do episódio da votação para a presidência do Senado, em que estava estabelecida uma polêmica por terem sido contados 82 votos, quando o número de senadores é de 81, o senador potiguar, Jean Paul Prates, sugeriu ao presidente da mesa, senador José Maranhão, que acabara de determinar uma nova eleição, que destruísse logo os votos para ninguém identificá-los.
Vi em alguns blogs no Estado a crítica a Prates sugerindo que o que ele propôs significava acobertar a fraude ou impedir uma investigação.
Nem uma coisa nem outra.
Na minha visão, Jean Paul se preocupou apenas em evitar que a polêmica se estendesse num eterno bate-boca, impedindo assim que a sessão pudesse seguir adiante.
Já estava determinado naquele momento que haveria nova eleição, o que de fato era o mais razoável a ser feito.
Não vi má vontade alguma na sugestão do senador, que ao meu ver, para o momento, foi uma sugestão sensata.